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Atualizado em: 
sex, 13/06/2025 - 18:56

Especialistas, produtores audiovisuais e estudantes se reúnem para prestigiar documentários que refletem demandas pela proteção do meio ambiente e da cultura brasileira

A Dataprev sediou nesta sexta-feira, 13, o último circuito da 10ª edição do Arquivo em Cartaz – Festival Internacional de Cinema de Arquivo, com a presença da superintendente de Planejamento Estratégico, Marjorie Bastos, e da coordenadora-geral de Relações Institucionais do Arquivo Nacional, Franciele Rocha de Oliveira, além de produtores audiovisuais e especialistas.

Neste ano, o evento levou o tema “Memórias da Terra em Filmes de Arquivo”, com exibição de documentários e debates. “A Dataprev se orgulha muito de ser parceira do Arquivo Nacional nesse momento. Esse encontro é uma chamada para escuta, para ação e para a memória. Aqui podemos ver o poder do audiovisual associado à memória e à tecnologia, que é no que a Dataprev também trabalha”, afirmou Marjorie Bastos, na abertura.
 
Representando o Arquivo Nacional, o superintendente Regional do Distrito Federal no órgão, Henrique Piccolo, destacou que o Arquivo em Cartaz “tem um papel fundamental na difusão do acervo do Arquivo Nacional, especialmente quanto aos documentos audiovisuais e sonoros”, e reforçou a importância do apoio dado ao projeto.
 
O primeiro documentário exibido foi "Terras Brasileiras", que trata dos conflitos pela disputa de terra no Mato Grosso do Sul. Durante a roda de conversa sobre a obra, a diretora, Dulce Queiroz, destacou como a tecnologia se transformou em ferramenta de denúncia por parte de comunidades indígenas, que podem registrar e divulgar a realidade. 
 
“O tempo para eles é principalmente o passado e o presente. É um ‘me alimento do que os meus ancestrais me ensinaram no passado e vivo o momento de agora’. Então, eles estão usando esse conhecimento ancestral, respeitando a cultura e levando isso aos meios modernos de comunicação para falar: ‘Nós estamos aqui e temos direitos”, disse Queiroz.
 
A exibição que fechou o evento foi de "Vidas barradas. 5 anos depois", que documenta o pós- rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, em 25 de janeiro de 2019, dando ênfase à necessidade de medidas que evitem tragédias semelhantes. Em carta lida no evento, o diretor, Cid Faria, chama atenção para a importância de dar espaço para o tema. “Parabéns ao Arquivo Nacional e seus parceiros por promover um debate tão atual, tão emergencial, tão crucial para nossa existência”, afirmou.
 
As rodas de conversa contaram ainda com a análise de Renata Melo, diretora-geral da Associação Nacional de História do Distrito Federal (ANPUH-DF), que apontou um tema em comum entre as duas obras, que é a urgência em tratar de conflitos de terra, que envolvem direitos públicos e privados, um reflexos que ela observa em pesquisas acadêmicas e acompanhamento da discussão contemporânea.
 
Com patrocínio da Dataprev, o festival foi organizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais Sede Brasil – Flacso Brasil, em parceria com o Instituto Federal de Goiás - campus Luziânia e da ANPUH-DF.